segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Bruschetta & Carbonara


Era uma terça-feira de junho, estava a maior chuva aqui em São Paulo, um frio de congelar e eu em Roma. Pleno verão europeu, temperatura de quase quarenta graus e sensação témica de mais... beeem mais. O Gaetano foi trabalhar de Vespa e Sara e eu acordamos tarde, pois o dia anterior havia sido intenso... Museu Vaticano, Chiesa del Santa Maria Maggiori, Basilica Santa Maria degli Angeli e del Martiri e à noite uma degustação de vinho da qual saímos rindo horrores!!! Rsrs Tomamos café e fomos para a cidade de metro. Almoçamos no Convoglio Ristorante. Sim! Tomamos café e já saímos para almoçar. Fazer o que se somos gordinhas?! Rsrs

     De entrada pedimos Bruschetta, apesar de apaixonada por tomate eu nunca havia experimentado e por mais que bruschetta seja algo simples, pelo menos na Itália, o sabor foi surpreendente. Era uma torrada quentinha, com tomates frescos, azeite de primeira e manjericão que parecia ter sido colhido na hora. Foi paixão a primeira mordida! Rs Além das bruschettas pedimos também camarões com uma florzinha amarela que veio empanada. Para beber... água! A esse hábito italiano eu já estava acostumada, refeições eram acompanhadas de água ou vinho, quando não os dois. Nada de refrigerante ou sucos para não interferir o sabor da massa.
<!--[if !supportLineBreakNewLine]-->
<!--[endif]-->




 E finalmente o prato principal... Pasta alla Carbonara! Uma massa recomendada para os dias mais frios, mas também tão saborosa que um verão inteiro não pode ficar sem! Quem quiser testar a receita segue a receita de Rita Lobo do Blog Panelinhas.



   Ingredientes
1/2 pacote /250 g de espaguete
250 g de bacon em cubos
3 dentes de alho picados
1 cebola média picada
1/4 colher (chá) de pimenta vermelha seca
1/2 xícara (chá) de creme de leite fresco
2 ovos
1/2 xícara (chá) de queijo parmesão ralado
sal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de Preparo
1. Numa panela grande, coloque 3 litros de água e 1 colher (sopa) de sal. Leve ao fogo alto. Quando a água ferver, coloque o macarrão e deixe cozinhar conforme as instruções da embalagem. Cuidado para não deixar o macarrão cozinhar demais, ele deve ficar al dente.

2. Enquanto o macarrão cozinha, comece a preparar o molho. Numa frigideira grande, leve os cubos de bacon ao fogo médio para dourar, mexendo sempre (cuidado para não queimá-los). Quando eles estiverem crocantes, retire com uma escumadeira e reserve.

3. Na frigideira com a gordura do bacon, acrescente a cebola, o alho e a pimenta vermelha e refogue, sem parar de mexer. Desligue o fogo e reserve.

4. Numa tigela grande (onde caiba todo o macarrão), junte o creme de leite fresco, os ovos, o queijo parmesão, sal e pimenta-do-reino e bata com um garfo para misturar. Reserve.

5. Com cuidado, despeje o macarrão cozido em um escorredor. A seguir, transfira o fettuccine para a tigela com a mistura de creme de leite e ovos. Acrescente os cubos de bacon e o refogado de cebola, alho e pimenta e misture muito bem. O calor do macarrão irá cozinhar o molho. Verifique os temperos. Sirva a seguir.
Bom apetite!

Até o próximo post.
Saúde, sucesso e sorrisos :)
Gabi

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Chiesa di San Pietro


A primeira vez que a avistei foi em uma noite próximo ao horário do pôr do sol, saímos para dar uma volta de carro e eu nem imaginava que naquele dia eu veria a igreja do Vaticano. Na verdade pensei que isso aconteceria no primeiro dia em que cheguei à Roma, dia de Corpus Christ. Mas, conforme relatado em outro post a missa foi em outra igreja e Corpus Christ nem se quer é feriado na Itália. Então, naquela voltinha agradável pelas ruazinhas romanas, Gaetano perguntou se eu estava pronta e eu sem entender para que mas disposta a aproveitar tudo daquela viagem disse que sim, foi quando após uma curva à esquerda entramos em uma rua larga, linda e lá ao fundo estava ela... a Basílica de São Pedro com todas aquelas estátuas lá em cima olhando diretamente a você. Eu não sei nem o que senti na hora, pois fiquei sem palavras e a Sara e o Gaetano acharam o máximo a minha cara de espanto.. Rs. Porém, naquele dia estávamos apenas de passagem mesmo. 



Voltei à igreja uns dois dias depois quando após desistirmos da fila de quatro horas para visitar o Museu do Vaticano, fomos visitar à Igreja de São Pedro. Do lado de fora viam-se inúmeras bandeiras e faixas com fotos do Papa João Paulo II por ser o ano de sua beatificação. Para adentrar à igreja haviam guardas por todas as partes e na entrada eles verificavam a vestimenta de cada um e caso seu shorts estivesse para cima do joelho ou seus ombros à mostra, você não poderia entrar no local sagrado. A igreja católica deveria ser mais rígida nesse sentido pelo resto do mundo e não apenas na Itália, às vezes vemos cada coisa que é melhor nem comentar. Do lado de dentro, só emoção. Tenho a impressão de que fiquei com a boca aberta a maior parte do tempo, era tudo tão lindo, tão alto, com tanto brilho e o impressionante barroco que já havia me conquistado de outras igrejas. A guarda do Vaticano, que é formada por poloneses e não italianos, se veste de maneira muito colorida e engraçada, mas eles estão em forma e sérios. 

O que achei muito curioso,  porém não me surpreendi dada a normalidade disso na Itália, foram os túmulos dos papas antigos, pois nós brasileiros não temos hábito de ficar olhando para os mortos. A Pietà de Michelangelo criada em 1499, hoje é protegida por um vidro devido a um ataque em 1972. Ela e os quatro pais da igrejas, Gregório, Ambrósio, Santo Agostinho e Jerônimo, foram as esculturas que mais chamaram a minha atenção, são ambos muito lindos, embora eu tenha imaginado a Pietà uma escultura gigante e me decepcionado ao ver que não era. A Basílica é repleta de obras de arte valiosas, incluindo algumas da Basílica original construída no século IX por Constantino. Para se chegar ao Domo de São Pedro é preciso subir nada menos do que 537 degraus ou pode-se pegar um elevador pelo lado de fora mediante o pagamento de uma taxa. Mas, a visita é no mínimo impressionante e vale muito a pena, com a altura de 136,5 metros, o Domo foi criado por Michelangelo que infelizmente morreu antes de terminá-lo. Lá de cima observando a Basílica internamente as pessoas parecem todas formiguinhas. Externamente a esplendorosa Praça São Pedro fica mais linda e o jardim do Vaticano que pode ser visto do lado contrário à praça, também impressiona.

Voltando à Basílica, abaixo do Domo fica o Baldaquino criado por Bernini em 1624, o extravagante dossel barroco situa-se sobre o túmulo de São Pedro. Andei com Sara por horas dentro da Basílica e sempre tinha um ponto que não havia visto ou algo que enxergava de uma outra maneira após observá-lo novamente. Se alguém parar para observá-la detalhadamente é possível que passe o dia inteiro lá e ao olhá-lo novamente tenha também uma segunda impressão. É incrível como a igreja católica é rica e esplendorosa  Estou apaixonada pelo Vaticano e voltarei assim que possível.


Até o próximo post.
Saúde, sucesso e sorrisos :)
Gabi

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Caffè

Primeira segundona de 2013!!! Feliz Ano Novo De malas prontas!!! Desejo a todos nós um 2013 de infinitas realizações e conquistas, que sonhemos, planejemos e concretizemos todos os sonhos, desejos e principalmente viagens!

Da cozinha subiu um cheiriiiiiiiiiiinho de café e na lembrança a Itália. Pois é, a terra das pastas, pizzas e gelatos também é a terra do café. Lembro-me que em 2010 quando conheci Sara Ferro em Montréal em meio a todas aqueles Starbucks e Tim Hortons que os nórticos (e eu também) adoram, ela me disse que quando em terras italianas eu sentiria o verdadeiro gosto do café.

Eu disse que nós brasileiros também somos fãs desse pretinho ou mulato para quem preferir o café com leite, embora o 'nós brasileiros' não me inclua com tanto veemência a esse grupo. O fato é que eu nunca fui apaixonada de todo o meu coração por essa bebida que conquista tantos e tantos fãs mundo afora, apesar de minha mãe ser o que chamo de viciada por café. Temos café todos os dias em casa e apesar da preferência de minha mãe pelo expresso, existem várias combinações preparadas com o café e foi na Itália após o jantar que eu descobri.

Após o jantar o Gaetano ofereceu-me um café e eu confessei não ser uma apreciadora dessa 'bebida dos Deuses' e ele perguntou-me por quê e eu disse que o problema para mim não está em quando o ingiro, mas sim no gosto que ele deixa na boca assim que o bebo. Então, ele perguntou se eu já havia tomado café correto, eu disse que na verdade nunca havia ouvido a respeito e ele explicou-me que café correto é o café tradicional servido com algum licor. Provei o café correto com licor de anis e não foi que eu gostei?! O licor simplesmente ocupa o espaço que o café ocupava em meu paladar após o término da bebida.

Para quem quiser experimentar o café correto, já sabe?! Café + licor! Agora para quem aprecia esse famoso pretinho e suas variações, fica a dica abaixo de outras 'n' maneiras.



Até o próximo post.
Saúde, sucesso e sorrisos :)
Gabi