quinta-feira, 5 de julho de 2012

O Pantheon.

Bem-vindo ao monumento mais inacreditável de Roma, em uma cidade que abriga o Coliseu, o Antigo Fórum Romano, o Altare della Patria, incontáveis igrejas e basílicas, uma vasta gastronomia, além da grandeza de sua história, não há como elegermos o melhor ou o mais bonito. No entanto, eu que nunca havia pesquisado a respeito do lugar, fiquei encantada com as peculiaridades do Pantheon.
Na Piazza della Rotonda encontramos o Pantheon, também conhecido como Pantheon di Agrippa, o monumento é atualmente o edifício mais antigo de Roma, bem preservado e em uso desde sua construção, que ocorreu  na época greco-romana, entre 27 e 25 a.C. por Marco Vipsânio Agrippa, a ele se deve a escrita ‘M.AGRIPPA.L.F.COS.TERTIUM.FECIT’ que significa, ‘Construído por Marco Agrippa, filho de Lúcio, pela terceira vez cônsul’.  O edifício que primeiramente teve o formato retangular, ganhou o formato atual em 125 d. C. quando após um incêndio que o destruiu Adriano teria o projetado e reconstruído, realizando um sonho de construir um templo para todos os deuses. Foi daí que surgiu o nome Pantheon onde pan significa todos e théos, deuses. O que durou até 609 quando o Papa Bonifácio IV tendo ganhado o Pantheon do imperador bizantino Focas, o nomeou igreja cristã dedicada à Santa Maria e Todos os santos (Mártires).

As estrutura interna de sua cúpula é formada por quadrados que apresentam o formato conforme a figura acima, o que além de representar sua arquitetura foi pensado durante sua construção com o objetivo de deixar a cúpula mais leve. O diâmetro da circunferência do piso de mármore da igreja possui um raio 43 metros, assim como a altura do chão até sua cúpula formando um triângulo imaginário internamente. Outra curiosidade do Pantheon são os seus mais de 20000 furinhos no piso para que a água da chuva escoe já que a cúpula nunca é fechada. Atualmente a igreja abriga um monumento em homenagem ao pintor Rafael e dois gigantescos túmulos dos antigos reis da Itália, Vitorino Emanuel I e Humberto I, além da rainha de Humberto I, dentre outras personalidades italianas.
Apesar de toda a história e das curiosidades do pantheon o mais surpreendente é a interação da população e dos turistas, é claro, com aquela obra de arte. Ao admirarmos o local em revistas, livros e por meio de pesquisas na internet a impressão que temos é que a área é isolada, reservada à preservação história e à preservação da arquitetura da relíquia a céu aberto. No entanto, quando lá, percebemos que tudo acontece ao redor do monumento, é assim com o Pantheon, com o Coliseu (aguardem as cenas dos próximos capítulos) e em toda a cidade. Roma teve o poder e a graça de misturar o Antigo, o Moderno e a Civilização.
Até o próximo post.
Saúde, sucesso e sorrisos =)
Gabi 

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