terça-feira, 3 de julho de 2012

A esplendorosa Piazza Navona.

Caros leitores, desculpe-me pelo atraso do novo post, tive alguns problemas com a conexão da internet em casa e acabei fugindo um pouquinho do propósito de postar às segundas e quintas-feiras. Mas, agora de olho no que realmente interessa, vamos à Piazza Navona.

Nós brasileiros temos de nos orgulhar, pois a Embaixada brasileira fica na maior e mais esplendorosa praça romana. Construída sobre um estádio no qual se praticava principalmente atletismo, nos moldes do século I, a praça barroquina possui o Palazzo Pamphilj, três fontes  e a Igreja de Sant’Agnese in Agone. Além de ser considerada como o centro social de Roma, onde sempre há algo acontecendo, seja durante o dia ou à noite, sejam em seus barzinhos, seja a presença de artistas com suas exposições a céu aberto, músicos com belíssimas interpretações de artistas consagradas na música clássica e/ou em mímicos que pintados e fantasiados apresentam-se na praça.
O Palazzo Pamphilj, que abriga hoje a Embaixada Brasileira, foi construído no século 17 para o Papa Inocêncio X. 

A Piazza Navona é a praça romana com maior número de fontes, três. A primeira ( e digo primeira não em uma ordem cronológica de quando elas foram construídas, mas a primeira que eu vi ) de suas fontes é a fonte que fica em frente à Embaixada, a Fontana del Moro, foi projetada por Giacomo della Porta e tem um de seus mouros feitos por Bernini, importante escultor italiano, embora a atual exposição seja uma réplica. Cabe a explicação de que um mouro seriam indivíduos que trabalham muito. A segunda é a Fontana dei Quattro Fiumi, a fonte mais famosa de Bernini, na qual as esculturas dos homens na fonte, representam os maiores quatro rios da época, o Nilo, o Prata, o Ganges e o Danúbio. Enquanto a terceira é a Fontana di Nettuno, também projetada por Giacomo della Porta.



A igreja de Sant’Agnese in Agone de Borromini foi erguida em 1657 em homenagem a virgem Santa Agnes que teria segundo algumas referências sido exposta nua para que renunciasse à sua fé e segundo outras se recusado a casar-se com um pagão.

A praça é incrível, quando eu cheguei lá eu não conseguia acreditar que tudo o que eu estava observando admirada, era apenas uma praça. Durante o verão (período em que estive na Itália) qualquer dia em que se vá à Piazza Navona, tem-se a sensação de que é domingo, há muitas crianças brincando, muitos turistas fotografando e famílias felizes. Tirei muitas fotos, me encantei com  bambinos parlano italiano, admirei as obras de Giacomo e Bernini e a igreja de Sant’Agnese in Agone de uma beleza sem igual, seus detalhes barroquinos, sua grandiosidade e a calma por estar em local sagrado eternizaram aquele momento e aquela vivência na Piazza Navona.

Até o próximo post.
Saúde, sucesso e sorrisos =)
Gabi 

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