quinta-feira, 14 de junho de 2012

Como fui parar na Itália.

Sabe aquele ditado popular “Quem tem boca vai a Roma” que embora utilizado na linguagem coloquial o correto seria “Quem tem boca vaia Roma”? Então, de acordo com a expressão coloquial eu poderia afirmar que foi exatamente assim que aconteceu comigo, me convidei para ir à Itália. (Calma, eu explico daqui a pouquinho!) Da mesma forma que digo que quem conheceu a Roma que eu conheci jamais a vaiaria.
Era dezembro de 2010 e já haviam se passado quase seis meses desde o intercâmbio onde conheci a Sara, que assim como a Bel estudou comigo, ela se mostrou uma italiana muito simpática, então desde que voltei para o Brasil mantivemos contato via internet e em uma de nossas inúmeras conversas ela comentou que quando eu fosse a Europa não poderia deixar de ir visitá-la, pois ela me apresentaria ao País da Bota. E eu mais que depressa me ofereci para ir.

Graças a Deus ela adorou a ideia e pediu aos pais dela (considerando nossos quatro anos de diferença, o fato de ninguém da família dela me conhecer e eu não falar italiano, era necessário avaliar direitinho à situação) que enviaram uma ‘pequena’ listinha com aproximadamente 13 (sorte ou azar?) recomendações, das quais me lembro de apenas algumas:

   Se for sair à noite deve voltar antes das duas da manhã; Caso fume, deverá fumar fora de casa; Deverá cuidar do seu quarto, limpar e organizá-lo, deve ter a noção de que não está em um hotel; Deverá auxiliar nas atividades da casa; E etc e etc.

Havíamos estudado juntas três semanas em outro país, tempo insuficiente para se afirmar conhecer alguém. Ainda bem que apesar das regras eles gostaram da ideia de receber uma pessoa de outro país na casa deles. (Providência de Deus)
Sendo assim, comprei um guia da Itália o mais rápido possível e escolhi simplesmente 12 cidades italianas, as quais eu gostaria de visitar nos 27 dias que por lá eu estaria. Eu não estava querendo mais nada de uma estudante italiana de 18 anos não é?! Fazê-la viajar pelo país com que dinheiro? Porque o meu eu não havia nem começado a juntar e a resposta dela não poderia ser melhor... IMPOSSÍVEL, MAS podemos tentar. Meus olhos brilharam ao ler aquele e-mail, negociei minhas férias, comprei as passagens e a partir de então enquanto eu trabalhava e estudava aguardando ansiosamente pelo final do primeiro semestre de 2011, Sara estudava e programava nossa viagem. Ela disse ter um zio (Não. Não, escrevi errado. Zio é tio em italiano) que mora em Roma e perguntou a ele se poderia passar uma semana por lá para eu conhecer a cidade eterna. A resposta dele não poderia ser melhor:
– Uma semana não é suficiente para conhecer Roma, vocês não poderiam ficar uns 10 dias por aqui?
E assim foi.

Depois escolhemos algumas cidades que visitaríamos na Toscana, subindo pela bota de Roma a Monza, cidade onde Sara mora. Ela cotou três hotéis em cada uma das cidades escolhidas, os comparamos e escolhemos o que mais nos agradou. As passagens de trem de uma cidade para outra, assim como os tickets dos museus foram todos providenciados com antecedência.
Brasileiro não necessita de visto para entrar na Itália, eles apenas verificam seus dados no passaporte para confirmar sua ‘procedência’ e dão uma olhadinha por onde você tem andando (risos). Então, estando seu passaporte dentro do prazo de validade e com mais de seis meses de vigência ainda válidos... Contagem regressiva e Bon Viaggio!
Obrigada pela visita... Acompanhe mais da Itália e dessa incrível viagem no próximo post.

Até lá.
Saúde, sucesso e sorrisos =)
Gabi 

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