"A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali…
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!"
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali…
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!"
Mário Quintana
Viajar é uma experiência inesquecível e uma eterna descoberta de nós mesmos. Lindas palavras de Quintana. Devemos sair às ruas prontos a receber o novo, nos encantar com o belo e nos apegar a detalhes. Não tenho a pretensão de ser mais um guia de viagens e sim, apenas registrar minhas impressões sobre aquilo que vivi. Bom, muitos devem estar se perguntando por que é que estou a escrever-lhes sobre viagens quando muitos dos que me conhecem a pouco tempo ou de longa data sabem quão grande é a minha paixão por Gastronomia. Então, vamos às explicações...
Português nunca foi a minha matéria predileta em nenhum de todos esses anos estudando, sempre gostei de biologia e um pouco de geografia (embora meu senso de direção não seja um dos melhores). No entanto, sempre escrevi, embora possa ser considerada uma tagarela nata, escrever ainda é a melhor forma de expressar e quem sabe até, tentar traduzir sentimentos e sensações, sou daquelas que mantinha diários trancados a sete chaves, daquelas que quando com muita raiva chorava, chorava, chorava, depois de calma escrevia, cortava o papel em pedacinhos e pronto... passava, sou daquelas que não pode entrar em uma papelaria, que passa horas em uma livraria, que gosta de pesquisar, que adora novidades, que conta histórias, que lê blogs, que envia postais e ainda escreve cartas. Escrever um blog pode não parecer, mas é uma iniciativa e tanto, tenho procrastinado a um tempinho e trocar o papel pelo teclado soa até estranho, mas a adaptação virá com o tempo.
Sou uma pessoa apaixonada por muitas coisas nessa vida, basicamente por tudo que possui o poder de transformar-me em uma pessoa melhor, assim como viajar. Era 2010 e eu terminei um namoro de um pouco mais de 2 anos e meio de muito amor, muitas felicidades e muita dedicação, sempre me dediquei muito a qualquer coisa em que eu realmente acreditasse e de que realmente gostasse, mas sabe aquela história de que o amor nem sempre é suficiente? Então, não queríamos a mesma coisa para nossas vidas e foi bom enquanto durou... aprendi e cresci bastante, mas aquele ditado de que as pessoas permanecem em nossas vidas tempo suficiente para que possam realizar em nós a mudança de que precisamos e depois partem... esse ditado só faz sentido quando paramos de sofrer e passamos a enchergar o que de bom o relacionamento nos trouxe e quantas oportunidades tivemos de ser feliz graças a ele. O fato é que até toda essa dor passar (até eu acordar e parar de judiar de mim enquanto remoia o passado) duraram, infelizmente, alguns meses, foi quando minha mãe (nossas mães sempre aparecem para nos salvar) teve a brilhante ideia de enviar-me para um intercâmbio no Canadá, no começo eu pensei que era impossível, eu não tinha passaporte e nunca havia saído do país, ninguém da minha família tinha, mas depois as coisas foram se acertando e eu comecei a correr atrás de tudo e quando vi já estava lá em Montréal. Tinha tudo para ser perfeito mas nem tudo de fato foi, era a primeira vez que eu viajava sozinha e senti muita falta de casa, da minha irmã gêmea, que até então sempre tinha viajado comigo em viagens pequenas geralmente de visitas a parentes, eu nunca havia saído do país e o desespero foi batendo, eu conversava com o ex quase que diariamente e me iludi acreditando que iriamos voltar. Vocês podem estar se perguntando.. Mas não foi ela quem terminou? Foi mas, não se deixa de gostar de alguém de uma hora para outra então tudo o que eu mas queria era voltar ao Brasil (ironia essa porque agora domingo a noite.. como eu queria estar em Montreal) meu único consolo em terras estrangeiras se chama Ana Isabel, minha querida amiga Bel, uma brasileirinha que graças a Deus estudava comigo, que me consolava e me incentivava a aproveitar a viagem. Bom, ela salvou o que restou dela quando eu resolvi aproveitar, visitamos praças, parques, o porto de Montréal, museus, o Festival de Jazz, fomos a um pub, conhecemos novas pessoas e etc... Voltei ao Brasil com a sensação de estar renovada e feliz. As coisas por aqui continuaram as mesmas e como previsto o ex continuou a ser o ex mas, depois dessa viagem eu disse a mim mesma, a Deus e a minha mãe que a partir daquele momento eu trabalharia duro 11 meses para poder aproveitar as férias em um mês viajando, explorando e sendo feliz mundo afora.
Português nunca foi a minha matéria predileta em nenhum de todos esses anos estudando, sempre gostei de biologia e um pouco de geografia (embora meu senso de direção não seja um dos melhores). No entanto, sempre escrevi, embora possa ser considerada uma tagarela nata, escrever ainda é a melhor forma de expressar e quem sabe até, tentar traduzir sentimentos e sensações, sou daquelas que mantinha diários trancados a sete chaves, daquelas que quando com muita raiva chorava, chorava, chorava, depois de calma escrevia, cortava o papel em pedacinhos e pronto... passava, sou daquelas que não pode entrar em uma papelaria, que passa horas em uma livraria, que gosta de pesquisar, que adora novidades, que conta histórias, que lê blogs, que envia postais e ainda escreve cartas. Escrever um blog pode não parecer, mas é uma iniciativa e tanto, tenho procrastinado a um tempinho e trocar o papel pelo teclado soa até estranho, mas a adaptação virá com o tempo.
Sou uma pessoa apaixonada por muitas coisas nessa vida, basicamente por tudo que possui o poder de transformar-me em uma pessoa melhor, assim como viajar. Era 2010 e eu terminei um namoro de um pouco mais de 2 anos e meio de muito amor, muitas felicidades e muita dedicação, sempre me dediquei muito a qualquer coisa em que eu realmente acreditasse e de que realmente gostasse, mas sabe aquela história de que o amor nem sempre é suficiente? Então, não queríamos a mesma coisa para nossas vidas e foi bom enquanto durou... aprendi e cresci bastante, mas aquele ditado de que as pessoas permanecem em nossas vidas tempo suficiente para que possam realizar em nós a mudança de que precisamos e depois partem... esse ditado só faz sentido quando paramos de sofrer e passamos a enchergar o que de bom o relacionamento nos trouxe e quantas oportunidades tivemos de ser feliz graças a ele. O fato é que até toda essa dor passar (até eu acordar e parar de judiar de mim enquanto remoia o passado) duraram, infelizmente, alguns meses, foi quando minha mãe (nossas mães sempre aparecem para nos salvar) teve a brilhante ideia de enviar-me para um intercâmbio no Canadá, no começo eu pensei que era impossível, eu não tinha passaporte e nunca havia saído do país, ninguém da minha família tinha, mas depois as coisas foram se acertando e eu comecei a correr atrás de tudo e quando vi já estava lá em Montréal. Tinha tudo para ser perfeito mas nem tudo de fato foi, era a primeira vez que eu viajava sozinha e senti muita falta de casa, da minha irmã gêmea, que até então sempre tinha viajado comigo em viagens pequenas geralmente de visitas a parentes, eu nunca havia saído do país e o desespero foi batendo, eu conversava com o ex quase que diariamente e me iludi acreditando que iriamos voltar. Vocês podem estar se perguntando.. Mas não foi ela quem terminou? Foi mas, não se deixa de gostar de alguém de uma hora para outra então tudo o que eu mas queria era voltar ao Brasil (ironia essa porque agora domingo a noite.. como eu queria estar em Montreal) meu único consolo em terras estrangeiras se chama Ana Isabel, minha querida amiga Bel, uma brasileirinha que graças a Deus estudava comigo, que me consolava e me incentivava a aproveitar a viagem. Bom, ela salvou o que restou dela quando eu resolvi aproveitar, visitamos praças, parques, o porto de Montréal, museus, o Festival de Jazz, fomos a um pub, conhecemos novas pessoas e etc... Voltei ao Brasil com a sensação de estar renovada e feliz. As coisas por aqui continuaram as mesmas e como previsto o ex continuou a ser o ex mas, depois dessa viagem eu disse a mim mesma, a Deus e a minha mãe que a partir daquele momento eu trabalharia duro 11 meses para poder aproveitar as férias em um mês viajando, explorando e sendo feliz mundo afora.
Porque viajar é isso... é termos um tempo para refletir, pensar melhor e aproveitar a vida, buscar aventuras, é degustar novos sabores, explorar novos lugares, conhecer gente nova e/ou melhor aqueles que julgamos conhecer, explorar novas tradições, costumes e culturas, treinar idiomas, entender a história que quando criança não víamos sentido em estudar no colégio, viajar é uma passagem, uma tranformação, é percorrer um caminho e lá na frente perceber o quão melhor estamos graças às experiências vividas. É isso que aqui eu quero dividir com vocês.
Seis meses depois do intercâmbio, conversando com uma amiga italiana Sara que estudou comigo e com a Bel em Montreal, ela mencionou que quando eu fosse a Europa não poderia deixar de passar pela Itália para visitá-la. Eu não poderia perder essa oportunidade não é?! Ofereci-me para ir conhecer a Itália nas próximas férias. Estava decidido então, o próximo destino e os detalhes vocês acompanham por aqui...
Seis meses depois do intercâmbio, conversando com uma amiga italiana Sara que estudou comigo e com a Bel em Montreal, ela mencionou que quando eu fosse a Europa não poderia deixar de passar pela Itália para visitá-la. Eu não poderia perder essa oportunidade não é?! Ofereci-me para ir conhecer a Itália nas próximas férias. Estava decidido então, o próximo destino e os detalhes vocês acompanham por aqui...
E a gastronomia? Bom, a gastronomia virá com a degustação de comidas típicas de viagens após viagens.
Até o próximo post.
Saúde, sucesso e sorrisos =)
Gabi
Até o próximo post.
Saúde, sucesso e sorrisos =)
Gabi
Falou em comida, me lembro de você. Juro.wue gostei do macarrão que você fez pra gente quando voltou da Itália apesar de não ser fã de massas. Haha Você está me devendo uma viagem. Pra onde? Não faço a menor idéia, só sei que precisamos... por enquanto viajaremos do Itapark para a Vila Mariana mesmo! Hahaha
ResponderExcluirDepois da surpreendente revelação de que você não é fã de massa e depois de não ter repetido naquele dia... Não, eu não acredito que gostou do macarrão...rs Bom pelo menos todos gostaram da Bruschetta e do limoncello. =D
ResponderExcluirEu de fato devo-lhe uma viagem mas nossas agendas quase nunca batem e quando batem eu já tenho algum outro compromisso, não é?! Mas, resolveremos essa pendência... as soon as possible! Enquanto isso viajaremos do Itapark para a Vila Mariana mesmo!! Rsrs
Que legal Gabi, adorei a idéia de vc escrever um blog =D realmente a palavra "gastronomia" me lembra vc , mas considero interessante a idéia de juntar viajem à paladares, vou acompanhar sempre ;) bjs torço por vc =*
ResponderExcluirPs.: lembrei do filme "Julie & Julia" eu lhe recomendo XD
Pois é Dri, também estou adorando a ideia, me delicio relembrando meus dias de 'italiana' e ao mesmo tempo a vontade de conhecer o mundo só vai aumentando, de país em país a lista vai crescendo. E viajar reune a maioria das coisas que gosto, sempre procuro ir a um cinema para comparar com São Paulo, jantar fora, degustar a culinária local, fotografar muito, conquistar novas amizades e etc.. De certa maneira o blog é sobre minhas experiências só que vividas em diversos lugares!! :) Espero que goste!
ResponderExcluirP.S.: Adorei 'Julie & Julia' e um blog gastronômico ainda virá, só que mais pra frente!! =D
Obrigada pela visita!