quarta-feira, 10 de julho de 2013

CASTEL ROMANO DESIGNER OUTLET.

Como toda viagem internacional tem cara de compras, não poderia faltar um Outlet em Roma. O Castel Romano Designer Outlet, aberto de segunda à sábado, é mais um da rede McArthurGLen Designer Outlets, localizado na Via Ponte di Piscina Cupa, 64 em Roma.

O Castel Romano além de possuir uma excelente arquitetura, trás as melhores marcas para você.






Boas compras e... 
Até o próximo post.
Um beijo, um abraço, um sorriso e saudades da Itália.

Gabi***

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Baci.


Se a tradução da palavra italiana Bacio é beijo... Bom, não preciso nem dizer que vem coisa boa por aí... rsrs Baci é um bombom italiano, uma avelã, envolta em creme, coberta de chocolate, trazendo consigo uma mensagem de amor.

Tudo começou com um amor proibido... Luísa Spagnoli, confeiteira e esposa de um dos fundadores da empresa Perugina, que inicialmente vendia apenas amêndoas açucaradas, apaixonou-se por Giovanni Buitoni, filho de um dos sócios do marido de Luísa e gerente de inspeção da qualidade. Luisa enviava os bombons que produzia a Giovanni com bilhetes de amor e beijos, o romance foi mantido em segredo até o falecimento de Luísa quando seu amado resolveu homenageá-la com a criação dos bombons Baci, acompanhado de mensagens de amor.

  
Os chocolates Baci, que tem o nome Bacio “beijo” escrito em sua embalagem, surgiram em 1922 e são produzidos pela empresa Perugina, que foi comprada pela Nestlé em 1988, eu não havia nem nascido... rsrs Na Itália possui o slogan Chi ama, Baci e nos Estados Unidos, Say I love you the italian way.

Atualmente, para  bem concorrer com Ferrero Rocher e Hershey’s Kisses, as frases encontradas nos bombons são de Catulo, Kant, Doris Lessing, Prevert, Ovídio, Dante, Proust, Shakespeare, Goethe a até nosso excelentíssimo Fernando Pessoa. Traduzidas do italiano para o inglês, português, espanhol, grego, alemão, francês e espanhol, levando as pessoas nos 90 países nos quais o chocolate é comercializado, a colecionar embalagens amorosas del Baci.


Até o próximo post.
Um beijo, um abraço, um sorriso e saudades da Itália.

Gabi***

terça-feira, 25 de junho de 2013

Um feriado em Roma.

O dia foi fantástico, aproveitamos de fato o feriado de São Pedro, primeiro no termas, depois em Capálbio e ao final da tarde na WWF do Lago Burano. Obviamente que a noite não poderia deixar de ser incrível e gustativamente divina. =D

Bom, jantamos em casa e eu conheci a Claudia que trabalha no Ministério do Meio Ambiente, onde o Gaetano a conheceu no período em que trabalhou lá, ela é uma graça, super divertida e foi à casa do Gaetano cozinhar para nós. Antes que ela chegasse o Gaetano em mais uma de suas práticas culinárias nos ensinou a preparar a entrada, nada mais nada menos do que atum. :P


Cortamos em cubinhos mais ou menos um kilo de atum fresco e temperamos com quatro limões sicilianos e pimenta do reino, simples e lindo. Impressionante também verificar a alteração dos alimentos, o atum que quando cortamos estava vermelhinho e em uma consistência próxima à bala de goma gelada, foi ficando mole e acinzentado e o cheirinho de limão siciliano estava de dar água na boca.. rsrs Prepare o atum aproximadamente 1h30 antes de servir.

Jantamos nossa entrada e o prato principal, Couscous, preparado pela Claudia, regado ao vinho branco Stellato Vermentino. Quando a Sara perguntou se eu já havia comigo couscous, a primeira coisa que me veio a mente foi nosso típico couscous brasileiro, do qual nem gosto muito devido a tudo que acrescentam a ele mas, o couscous italiano ao qual ela se referia é completamente diferente, aparentemente ele lembra uma Paella com todos aqueles frutos do mar. Mas, o que seria esse tal de Couscous... uns grãozinhos que consistem em um preparado de sêmola de cereais, principalmente trigo, com uma base de farinha ou polvilho, de milho ou mandioca. E na Itália é comum prepará-lo com frutos do mar, ficou uma DE-LÍ-CI-A.





Após nos deliciarmos com o Couscous italiano, comemos mozzarela fresquinha que a Claudia levou para nós, estavam suculentas, haviam sido feitas naquele dia, tinham um gostinho de leite e quase não sentíamos o sal que começa aparecer com o tempo ao apurar. Conversamos sobre a Claudia, sobre mim, nossos gostos e sobre o Brasil é claro.


Como a noite estava linda e com uma temperatura agradável, assim como todas as noites romanas no verão, saímos para dar uma volta. Paramos em um pub e eu tomei um Krl Royal, uma mistura de champagne com licor de Cassis, adorei.


O relógio acusou meia noite, o dia virou e era aniversário da Claudia, eu e Sara fomos as primeira pessoas a desejar-lhe Auguri, uma espécie de Parabéns/saudações em italiano. :) Depois andamos pelo centro romana, visitamos fontes, o panteon e tiramos fotos engraçadas. Apenas andamos pela noite romana, mas nos divertimos muito e como nos divertimos, parecíamos quatro adolescentes.
 





 


Como comer quase não é a nossa praia.. rsrs Pegamos o carro e atravessamos a cidade para comer o Maritozzaro, uma espécie de sonho com chantilly sobre o qual comentei no post Uma voltinha um tanto quantogustativa.

Eram quase três da manhã quando esse feriado incrível terminou... nunca um feriado me rendeu tanto. Adorei.

Até o próximo post.
Um beijo, um abraço, um sorriso e saudades da Itália.
Gabi**

segunda-feira, 17 de junho de 2013

WWF _ por um planeta vivo.

‘Por um planeta vivo’ é o slogan da WWF (World Wide Fund For Nature), ONG fundada em 11 de setembro de 1961 por um grupo de cientistas na Suiça, onde mantem sede até hoje, com o intuito de minimizar a devastação ambiental. Hoje se tornou uma rede mundial de defesa ao meio ambiente atuando nas áreas de conservação ambiental, investigação e liberação.


O logo da ong é representado por um panda lindinho, pois quando ela foi fundada a China realizava uma campanha de defesa a esses animaizinhos e o zoológico de Londres recebia um panda gigante chamado Chi-Chi, pronto estava definido o logotipo da ONG. Apesar de a imagem do urso panda ser reconhecida a nível mundial e representar os animais em extinção, o animal que representa os animais brasileiros em extinção é o mico-leão-dourado e foi devido a ele que a WWF começou seus trabalhos no Brasil em 1971 patrocinado pelos Estados Unidos, ao longo dos anos Suécia e Reino Unido também patrocinaram pesquisas brasileiras, em 1993 criou-se um escritório em Brasília e em 1996 oficializou-se a WWF-Brasil.

E o que um post sobre a WWF faria no meio de blog de viagem? Bom, vocês que acompanham o blog desde o comecinho devem se lembrar da Sara, minha amiga italiana e também do Gaetano, zio (tio em italiano) dela... Então, o Gaetano trabalha na WWF italiana e em outra reserva florestal em Roma e nos levou para conhecer o seu trabalho. Fiquei impressionada com tudo que vi, ouvi e com a importância que eles dão ao meio ambiente, o pais possui diversas áreas ambientalmente preservadas.


Conhecemos a reserva WWF Oásis do Lago de Burano, na região da Toscana com 430 hectares dos quais 140 são ocupados pelo lago no qual às suas margens os pássaros fazem sua procriação. Um lugar lindo, no qual contemplamos a imensidão, o vento no rosto, a liberdade e o encantamento. Perfeito! Sai de lá me sentindo inteira, revigorada.





 

Hoje a WWF possui sedes em mais de 100 países atuando na defesa e preservação de diferentes causas ligadas ao meio ambiente e suas espécies, combatendo a destruição das florestas, a caça à animais ameaçados, à poluição e o desperdício de recursos naturais, editando livros e revistas que nos conscientizam e ensinam a preservarmos nossa maior riqueza.

Até o próximo post.
Um beijo, um abraço, um sorriso e saudades da Itália.


Gabi***

terça-feira, 14 de maio de 2013

Capalbio.

Capalbio é uma cidadezinha que fica na província de Grosseto, na região da Toscana, na minha Itália linda claro, tinha que ser. Era feriado e saímos para aproveitar o verão italiano, passear e fotografar... foi lindo.














Ah Itália que me dá saudades. 
Espero que tenham conseguido perceber através das fotos o quão encantadora Capalbio é.

Até o próximo post.
Um beijo, um abraço, um sorriso e saudades da Itália.

Gabi***

terça-feira, 7 de maio de 2013

Sobre viajar...

"A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali…
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!"

Mário Quintana estreiou esse blog e hoje volta às entrelinhas. Era sexta-feira e o final de semana seria completo... sábado + domingo. Então, cheguei em casa cansada do trabalho, tomei um banho e dormi quase duas horinhas. Acordei, preparei uma pasta de leve (mentira... molho vermelho beeem temperado + chicken, além do que massa nunca é leve, leve.. risos) e a degustei com um vinhozinho (saudades da Itália). Arrumei-me rapidinho e sai para dançar. A balada estava cheia, mas as companhias fizeram tudo isso valer a pena. A noite não foi das mais dançantes mas adorei e ainda fui dormir pensando em um italianinho brasileiro que mora em Arraial d’ajuda... risos. O sábado e domingo fugiram totalmente da programação e não poderiam ter sido melhor. No sábado vi muita gente linda dançando e aprendendo muito em um workshop bacaninha, antes de dormir a conversa com a tia Luiza foi mais que agradável... reconfortante e o domingo foi de festa, mas mais que festa... foi de conversa, adorei a companhia de todos e as altas risadas.

Bom, o final de semana foi realmente demais e tudo isso porque o desprogramei e deixei que as coisas acontecessem. Então, sabe aquele ventinho no rosto? A Lua brilhando lá no céu, a noite agradável, de repente a liberdade, a felicidade. Bom, a brisa, a lua, o céu e a noite passam por nós diariamente. Mas, a felicidade, a liberdade... Agente só encontra se quiser. Acontece quando nos desligamos da rotina, quando saímos do automático e sentimos a vida.

Vocês devem estar se perguntando o que tudo isto tem a ver com o blog, risos. Sentimentos! Sentimentos tem tudo a ver com viagem, com férias, com sair da rotina. Viajar é um dos itens mais listados quando questionamos e nos questionamos a respeito da felicidade.

Viajar é singularidade, é a idealização de cada um, o planejamento e a realização. Por mais que o planejamento seja o mesmo, as expectativas serão outras, o sentimento, o alívio, o consolo e a concretização se materializam de maneiras diferentes. Através de viagens mudamos, transcendemos, alcançamos uma evolução a meses planejada, porque por trás do planejamento daquela mega viagem ao exterior ou do simples pulinho ao interior do estado para uma aventura ou descanço, está a recompensa que nos damos após meses de rotina, dedicação ao trabalho, aos estudos e à superação dos obstáculos que volta e meia nos aparecem.
Viajar é um sonho que sonhamos antes, sonhamos acordados e sonhamos relembrando. É o fechamento de um ciclo, é a válvula de escape. É sentimento, é emoção, é reação.
Simbora viver e viajar! Entre amigos, claro. Ser feliz!!!
Até o próximo post.
Um beijo, um abraço e um sorriso =D
Gabi***

segunda-feira, 18 de março de 2013

Aphrodisium, o melhor vinho que já tomei na vida.



Era dia 28 de junho, terça-feira, eu estava a menos de uma semana na Itália e Roma já havia me conquistado. Quando naquela noite após jantarmos Gaetano surpreendeu-me ao dizer que o ato de tomarmos esse vinho consistia em um presente. Bom, ele encheu nossas taças e ao colocá-lo na boca, não consegui definir exatamente qual era a sensação e a quão prazerosa ela era. 
O Aphrodisium é um vinho branco que apresenta leve borbulhar a boca, no entanto mais leve do que o champanhe. Ele é produzido pela COmpanhia Casale del GiGlio que utiliza a técnica Casale del Giglio na produção do Aphrodisium, que foi um projeto desenvolcido pelo professor de vinicultura na Universidade de Milão, Attilio Scienza e pelo enólogo Paolo Tiefenthaler,  no qual o maior objetivo é obter um rendimento máximo de qualidade das vinhas.
As uvas geralmente utilizadas são Petit Manseng, Fiano e Viognier. Elas são colhidas à mão e levadas ao porão para secarem. QUando estão parcialmente secas, elas são prensadas e o líquido que se obtém, rico em açúcar e aroma é guardado em tanques de aço inoxidável onde a fermentação será completada à 18°C.
Depois de pronto, o vinho é irresistível... dourado, com aroma inconfundível de florais  como flor de laranjeira, pêssego, geléia de laranja e notas cítricas. O sabor é bem doce, macio e frutado.
Com teor alcoolico de 11% vol. O Aphrodisium é idela para ser servido com cookies, frutas secas e principalmente com queijo, na casa de Gaetano comemos com queijo pecorino e geléria de pétalas de rosa. Espero que tenham gostado e que um dia tenham a chance de experimentar essa maravilha italiana. 
Até o próximo post.
         Saúde, sucesso e sorrisos :)
         Gabi

segunda-feira, 11 de março de 2013

O Coliseu



Eleito como uma das 7 Maravilhas Medievais e mantido como uma das 7 Maravilhas Modernas, o Coliseu, um dos mais grandiosos monumentos da Antiga Roma, é conhecido mundialmente. Tendo sua construção iniciada em 72 d.C. por ordem do imperador Vespasiano, o primeiro anfiteatro de Roma foi construído para realização de jogos gladiadores além de drenar as águas da Domus Áurea, o lago da casa de luxo de Nero, sobre o qual o Coliseu foi construído e também no qual foi encontrado a grande estátua do imperador que apelidou o monumento de O Coliseu, tendo como oficial Flávio, da dinastia Flaviano.
O Coliseu foi inaugurado por Titus, filho de Vespesiano, que deu início à 100 dias de festividades, nas quais morreram aproximadamente 9 mil animais e 2 mil gladiadores. Durante o reinado de Teodorico em 523 d.C. os espetáculos com gladiadores foram encerrados, pois não eram mais favoráveis aos cristãos que agora eram a classe dominante. Um pouco depois, ele foi utilizado como fortaleza pela família Frangipane que construiu casas, jardins, lojas, abrigo de animais e lojinhas de mercadorias na praça da Arena. As escavações, restaurações a trabalhos para manter o monumento começaram apenas a partir da era de Napoleão.
Bom, eu já estava há cinco dias em Roma, já escrevi tantos posts e a tanto tempo tenho escrito sobre Roma que às vezes tenho a sensação de estou morando lá, quem me dera, mas enfim... Nesses cinco dias passei diversas vezes de carro em frente o Coliseu, não tem como não passar, ele fica bem no centro de Roma, algumas das vezes passei entre o entardecer a noite, e eu lhes garanto que não tem como não ficar impressionada. Aquele lugar iluminado, não tem como não chama-lo de monumento, é simplesmente espetacular, de nos deixar de boca aberta e olhos cheios d’água, o carro vai passando e você não consegue parar de olhar. Às manhãs no café Sara e Gaetano discutiam quais lugares seriam visitados no dia e eu sempre me perguntava será que hoje vamos ao Coliseu?
Esse dia finalmente chegou e passamos lá à tarde quando voltávamos do Terme di Diocleziano, o museu nacional romano. Na entrada principal ficam vários homens, verdadeiros modelos ‘dispostos’ a tirarem uma foto com você por alguns euros e sem perceber, você marinheiro de primeira viagem se vê ansiosa para o que verá lá dentro. Sim, tem inúmeras fotos na internet, mas eu não quis estragar a surpresa e adentrei... Bom, ele é realmente gigante e antes de começar a deteriorar-se assistir a um espetáculo de gladiadores seria impressionante. Creio que eu deva ter criado uma expectativa excessiva e seguindo Sara e Gaetano é assim com quase todo mundo. Não que o monumento não mereça ser uma das 7 maravilhas, talvez não do mundo moderno, embora eu tenha certeza que uma das 7 têm de ser italiana. Mas, o Pantheon em minha opinião mereceria um pouquinho mais, além de ser lindo e impressionante assim como o Coliseu, possui suas curiosidades como a dos furinhos no chão citados em O Pantheon, além de abrigar túmulos de personalidades italianas importantes como, Humberto I, Vitor Emanuel II, o pintor Rafael, entre outros.
Sobre o Coliseu... De qualquer maneira não deixe de conhecer, tanto monumento que continua sendo uma das 7 Maravilhas, quanto a história, porque uma vez lá dentro, se fizer alguns minutos de silêncio e se colocar apenas a admirá-lo, o ar de mistério, antiguidade e história que ele possui, sempre perceber o levará a lembrar de filmes e imaginar as coisas como eram antigamente.

Até o próximo post.
         Saúde, sucesso e sorrisos :)
         Gabi

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Museu de Arqueologia


Após a deliciosa refeição do post anterior Sara e eu fomos ao Museu de Arqueologia. Vimos estátua de diversas figuras importantes, como Minerva, Alexandre – o Grande, Dionísio, Hermes, Hércules e etc. Mas, o que mais me impressionou nesse museu foram às moedas. E eu que pensava que Euro era Euro.
Muitas das figuras sitadas eu já havia ouvido algo a respeito, outras apenas o nome, então se esse for o seu caso, vamos às explicações.
Minerva era a deusa romana da arte (a deusa dos artesões e trabalhadores manuais) e da sabedoria, filha de Júpiter, saiu da cabeça do Deus adulta e revestida de armadura, divindade guerreira e protetora da guerra defensiva.
Alexandre, o Grande, foi Alexandre, o Grande; Alexandre, o Conquistador; Alexandre, o Macedônio e terminou como Alexandre, Magno, que vem do latim magnus, que por ironia significa ‘grande’. Ele é considerado como um dos maiores conquistadores e estrategistas da história conquistou o império persa e da Ásia menor ao Egito.
Dionísio ou Dioniso, filho de Zeus e Semele, foi uma divindade atípica, foi o único olimpiano filho de uma mortal. Dionísio era o Deus das festas, dos vinhos e da insanidade. Hermes foi o mensageiro de Deus, Deus dos viajantes ele é protetor da magia e da adivinhação.
Hércules foi um grande herói da mitologia Grega, filho da mortal Alcmena e de Zeus que na ausência de Anfitrião, esposo de Alcmena, se caracterizou como ele e se fez passar por ele. Anfitrião e Hera (esposa de Zeus) ficaram zangados ao descobrir a traição, Anfitrião tentou queimar Alcmena viva, mas Zeus enviou nuvens de chuva para acabar com o fogo, Hera enviou duas serpentes para matar Hércules assim que ele nasceu, mas como ele já nasceu muito forte as estrangulou. Em um ataque de fúria provocado por Hera, Hércules matou a esposa e os três filhos e como punição o oráculo Delfos o incumbiu de 12 tarefas, como destruir um monstro de sete cabeças que cuspia fogo, acabar com um javali selvagem, capturar um touro louco e etc, após cumpri-las ele se redimiu e conquistou a imortalidade.
Depois de diversas estátuas chegamos em uma sala cheia de moedas, o museu possui moedas desde o primeiro século antes de Cristo, qualquer colecionador enlouqueceria ali. A moeda italiana antes do euro era a Lire e o euro que eu pensei que fosse igual em todos os países da União Europeia não é. A frente da moeda, lado no qual vem desenhado o valor não muda, no entanto, o verso varia de pais para pais. Na Itália a moeda de €2 possui a imagem do poeta Dante Alighieri, a de €1 possui o “Uomo di Leonardo”, aquela imagem de um homem com múltiplos braços e pernas abertos, a de €0,50 possui a imagem de Marco Aurelio em piazza Campidoglio, a de €0,20 possui a “Forme uniche di continuitá nello spazio” uma escultura de Umberto Boccioni, a de €0,10 possui “Venere” a Afrodite de Botticelli, a de €0,05 possui o Anfiteatro Flavio, popularmente conhecido como o Coliseu, a da €0,02 a imagem do Mole Antonelliana, representando a arquitetura italiana e a de €0,01 possui a imagem do Castelo del Monte, localizado em Puglia. Impressionante não?! Assim que eu fizer um tour pela europa, quero as oito moedas de cada pais.
Fica a dica, se quiser me trazer algum souvenir.

Até o próximo post.
         Saúde, sucesso e sorrisos :)
         Gabi

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Bruschetta & Carbonara


Era uma terça-feira de junho, estava a maior chuva aqui em São Paulo, um frio de congelar e eu em Roma. Pleno verão europeu, temperatura de quase quarenta graus e sensação témica de mais... beeem mais. O Gaetano foi trabalhar de Vespa e Sara e eu acordamos tarde, pois o dia anterior havia sido intenso... Museu Vaticano, Chiesa del Santa Maria Maggiori, Basilica Santa Maria degli Angeli e del Martiri e à noite uma degustação de vinho da qual saímos rindo horrores!!! Rsrs Tomamos café e fomos para a cidade de metro. Almoçamos no Convoglio Ristorante. Sim! Tomamos café e já saímos para almoçar. Fazer o que se somos gordinhas?! Rsrs

     De entrada pedimos Bruschetta, apesar de apaixonada por tomate eu nunca havia experimentado e por mais que bruschetta seja algo simples, pelo menos na Itália, o sabor foi surpreendente. Era uma torrada quentinha, com tomates frescos, azeite de primeira e manjericão que parecia ter sido colhido na hora. Foi paixão a primeira mordida! Rs Além das bruschettas pedimos também camarões com uma florzinha amarela que veio empanada. Para beber... água! A esse hábito italiano eu já estava acostumada, refeições eram acompanhadas de água ou vinho, quando não os dois. Nada de refrigerante ou sucos para não interferir o sabor da massa.
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 E finalmente o prato principal... Pasta alla Carbonara! Uma massa recomendada para os dias mais frios, mas também tão saborosa que um verão inteiro não pode ficar sem! Quem quiser testar a receita segue a receita de Rita Lobo do Blog Panelinhas.



   Ingredientes
1/2 pacote /250 g de espaguete
250 g de bacon em cubos
3 dentes de alho picados
1 cebola média picada
1/4 colher (chá) de pimenta vermelha seca
1/2 xícara (chá) de creme de leite fresco
2 ovos
1/2 xícara (chá) de queijo parmesão ralado
sal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de Preparo
1. Numa panela grande, coloque 3 litros de água e 1 colher (sopa) de sal. Leve ao fogo alto. Quando a água ferver, coloque o macarrão e deixe cozinhar conforme as instruções da embalagem. Cuidado para não deixar o macarrão cozinhar demais, ele deve ficar al dente.

2. Enquanto o macarrão cozinha, comece a preparar o molho. Numa frigideira grande, leve os cubos de bacon ao fogo médio para dourar, mexendo sempre (cuidado para não queimá-los). Quando eles estiverem crocantes, retire com uma escumadeira e reserve.

3. Na frigideira com a gordura do bacon, acrescente a cebola, o alho e a pimenta vermelha e refogue, sem parar de mexer. Desligue o fogo e reserve.

4. Numa tigela grande (onde caiba todo o macarrão), junte o creme de leite fresco, os ovos, o queijo parmesão, sal e pimenta-do-reino e bata com um garfo para misturar. Reserve.

5. Com cuidado, despeje o macarrão cozido em um escorredor. A seguir, transfira o fettuccine para a tigela com a mistura de creme de leite e ovos. Acrescente os cubos de bacon e o refogado de cebola, alho e pimenta e misture muito bem. O calor do macarrão irá cozinhar o molho. Verifique os temperos. Sirva a seguir.
Bom apetite!

Até o próximo post.
Saúde, sucesso e sorrisos :)
Gabi

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Chiesa di San Pietro


A primeira vez que a avistei foi em uma noite próximo ao horário do pôr do sol, saímos para dar uma volta de carro e eu nem imaginava que naquele dia eu veria a igreja do Vaticano. Na verdade pensei que isso aconteceria no primeiro dia em que cheguei à Roma, dia de Corpus Christ. Mas, conforme relatado em outro post a missa foi em outra igreja e Corpus Christ nem se quer é feriado na Itália. Então, naquela voltinha agradável pelas ruazinhas romanas, Gaetano perguntou se eu estava pronta e eu sem entender para que mas disposta a aproveitar tudo daquela viagem disse que sim, foi quando após uma curva à esquerda entramos em uma rua larga, linda e lá ao fundo estava ela... a Basílica de São Pedro com todas aquelas estátuas lá em cima olhando diretamente a você. Eu não sei nem o que senti na hora, pois fiquei sem palavras e a Sara e o Gaetano acharam o máximo a minha cara de espanto.. Rs. Porém, naquele dia estávamos apenas de passagem mesmo. 



Voltei à igreja uns dois dias depois quando após desistirmos da fila de quatro horas para visitar o Museu do Vaticano, fomos visitar à Igreja de São Pedro. Do lado de fora viam-se inúmeras bandeiras e faixas com fotos do Papa João Paulo II por ser o ano de sua beatificação. Para adentrar à igreja haviam guardas por todas as partes e na entrada eles verificavam a vestimenta de cada um e caso seu shorts estivesse para cima do joelho ou seus ombros à mostra, você não poderia entrar no local sagrado. A igreja católica deveria ser mais rígida nesse sentido pelo resto do mundo e não apenas na Itália, às vezes vemos cada coisa que é melhor nem comentar. Do lado de dentro, só emoção. Tenho a impressão de que fiquei com a boca aberta a maior parte do tempo, era tudo tão lindo, tão alto, com tanto brilho e o impressionante barroco que já havia me conquistado de outras igrejas. A guarda do Vaticano, que é formada por poloneses e não italianos, se veste de maneira muito colorida e engraçada, mas eles estão em forma e sérios. 

O que achei muito curioso,  porém não me surpreendi dada a normalidade disso na Itália, foram os túmulos dos papas antigos, pois nós brasileiros não temos hábito de ficar olhando para os mortos. A Pietà de Michelangelo criada em 1499, hoje é protegida por um vidro devido a um ataque em 1972. Ela e os quatro pais da igrejas, Gregório, Ambrósio, Santo Agostinho e Jerônimo, foram as esculturas que mais chamaram a minha atenção, são ambos muito lindos, embora eu tenha imaginado a Pietà uma escultura gigante e me decepcionado ao ver que não era. A Basílica é repleta de obras de arte valiosas, incluindo algumas da Basílica original construída no século IX por Constantino. Para se chegar ao Domo de São Pedro é preciso subir nada menos do que 537 degraus ou pode-se pegar um elevador pelo lado de fora mediante o pagamento de uma taxa. Mas, a visita é no mínimo impressionante e vale muito a pena, com a altura de 136,5 metros, o Domo foi criado por Michelangelo que infelizmente morreu antes de terminá-lo. Lá de cima observando a Basílica internamente as pessoas parecem todas formiguinhas. Externamente a esplendorosa Praça São Pedro fica mais linda e o jardim do Vaticano que pode ser visto do lado contrário à praça, também impressiona.

Voltando à Basílica, abaixo do Domo fica o Baldaquino criado por Bernini em 1624, o extravagante dossel barroco situa-se sobre o túmulo de São Pedro. Andei com Sara por horas dentro da Basílica e sempre tinha um ponto que não havia visto ou algo que enxergava de uma outra maneira após observá-lo novamente. Se alguém parar para observá-la detalhadamente é possível que passe o dia inteiro lá e ao olhá-lo novamente tenha também uma segunda impressão. É incrível como a igreja católica é rica e esplendorosa  Estou apaixonada pelo Vaticano e voltarei assim que possível.


Até o próximo post.
Saúde, sucesso e sorrisos :)
Gabi