domingo, 30 de dezembro de 2012

Uma voltinha um tanto quanto gustativa.


Olá queridos leitores, sumi por um tempinho, mas não os abandonei. Nesses meses que se passaram, deu tempo de terminar alguns projetos pessoas, descansar, tirar férias, viajar, colher mais material para o blog e aproveitar a vida, que sem dúvidas é o que de melhor temos a fazer!!! Mas, conforme prometido a mim mesma... aqui estou eu, retornando às postagens ainda no ano de 2012. Que 2013 será o melhor ano de minha vida, não tenho dúvida alguma, mas já estava morrendo de saudades de vocês. Então, vamos lá...

Era domingo e o verão italiano estava realmente escaldante. Então, naquele dia após visitarmos o Mercato di Esquilino e almoçarmos Pasta Fredda, resolvemos descançar e sair mais a tarde após a temperatura tornar-se ao menos suportável.

Saímos para dar uma volta de carro pela encantadora Roma e resolvemos jantar fora. Como de costume, Gaetano escolheu o que comeríamos e a cada pedido uma surpresa agradável.

A entrada foi o que chamaram de “Parmesão Frito”, se não me engano, rsrs... um pão de forma regado a leite, recheado de mussarella e parmesão, passado no ovo temperado e frito. O que era aquilo?! Minha boca saliva só de lembrar. Era uma explosão de sabor! A crocância do ovo, a leveza do pão regado a leite e o sabor dos queijos derretidos vazando o “Parmesão”. Comi dois e o resultado foi não aguentar comer 1/3 da pizza de quatro queijos que também estava divina, no entanto, não tão recheada como as pizzas paulistanas. O vinho da noite era Rose e sua suavidade acompanhou muito bem a quantidade de carboidratos que ingeri.

Saindo da Trattoria andamos por ruazinhas estreitas que pareciam becos e vielas, até chegarmos a uma portinha de um lugar cheio, onde as pessoas de maneira italiana, gesticulando e falando alto, tentavam se fazer serem atendidas. Eu não fazia ideia do que se passava, até Gaetano dizer que a Giolitti poderia ser a gelateria mais famosa em Roma, mas que o melhor gelato saia verdadeiramente do local onde estávamos e depois de esperarmos um pouquinho, como de costume Gaetano escolheu nossos sorvetes e eu posso afirmar que o gelato de Zambaione con Cioccolato foi sem dúvidas, uma das melhores sobremesas que comi durante aquela viagem, o amargo do chocolate combinou divinamente com a doçura do zambaione, o degustei até mais devagar com o intutito de prorrogar aquela explosão de sabores em minha boca. Depois do gelato eu sentia que explodiria e qualquer pessoa me confundiria com uma grávida de 3 meses. No entanto, a gustatividade daquele dia não havia terminado.

Voltamos ao carro e atravessamos a cidade para degustar o Maritozzo, um pão de receita única específico de Roma feito com pinhões, uvas passas e laranja cristalizada e recheado com um chantilly leve, o doce lembra muito um sonho. Ainda consegui comer um pão inteiro e o que ao sairmos de casa parecia ser uma voltinha, se tornou uma voltinha um tanto quanto gustativa, como tudo deve ser na Itália. É por essas e outras que eu amo esse país!!!

Até o próximo post.
Saúde, sucesso e sorrisos =)
Gabi

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Um Alô em Papel




Sim... Postais! Nada mais do que um Alô em Papel...
Um alô que trás saudades e que um tempo depois... Dá saudades...
Um alô que mistura sentimentos... Os sentimentos de lá e os de cá, dos que receberão os cartões...
Um alô em papel demonstra o carinho que tú tens pelo alguém que te tirou do agora, do passeio, da viagem... Para enviar um oi ao querido amigo, irmão, mãe, pai, tio... Que por aqui ficou...
Um alô em papel é feito Carta de Amor... Pára o tempo e eterniza aquele momento, aquela expectativa, aquelas saudades e aquele sentimento....

"Querida Mãe,
estou na igreja de São Pedro no Vaticano e tudo aqui é inacreditável, muito grande e muito lindo. Estou com saudades, mas tenho certeza que essa é a melhor viagem da minha vida. Envio-lhe diretamente do Vaticano um beijo, um abraço, um sorriso e muita paz. Que Deus a abençoe! Com Amor... Gabi." - Roma.
 
"Mãe, Florença é linda! Estou morrendo de saudades, mas preferiria trazer todos para cá ao voltar para o Brasil, pelo menos até acabar o inverno por aí, aqui está super quente, bem quente mesmo e também cheio de turistas. Até fomos à Ponte Vecchio e eu adorei, a vista é linda e só se vende ouro lá... pena que não deu para comprar nada. =) Gabi." - Florença.

"Mãezinha, esse é o 26° postal que escrevo aqui na Itália. \o/ Se no outro postal eu disse que Assis era pior que Mauá, foi porque eu nem imaginava o sobe e desce que seria aqui em Siena, pelo amor de Deus! Mas, aproveitei bastante. Hoje jantei macarrão com carne de javali, é estranho mas dá para comer, é melhor que o pombo que eu comi ontem. =) Saudades, Gabi." - Siena.

"Mãe, essa é minha última sexta aqui e seguramente já escrevi mais de 40 postais, por aqui continua tudo muito bem e tudo muito quente também. Veneza é um charme só, mas é estranho uma vida sem carros, ônibus, motos, trânsito, metro, trem e todo o caos de São Paulo ao qual já estou acostumada. Se cuida! Bjos com amor e carinho... Gabi." - Veneza.

"Mãe, essa é a última cidade que visito na Itália, a cidade de Romeu e Julieta. A cidade é uma graça, linda, encantadora! Tem uma Arena na qual acontecem festivais de músicas no verão, duas praças lindas e igrejas e museus como em todas as cidades da Itália. Estou com saudades, mas logo logo estarei aí, chegarei antes desse cartão! Bjos Gabi." - Verona.

Até o próximo post.
Saúde, sucesso e sorrisos =)
Gabi



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Pasta Fredda

De todas as maravilhas provadas na Itália a Pasta Fredda foi a mais surpreendente, mesmo sem especiarias ou ingredientes requintados ela me conquistou. Pasta Fredda por significar nada mais do que Pasta Fria, pode ser encontrada de diversas maneiras, com diferentes ingredientes e preparos. O preparo dessa é muito simples e o prato é um prato típico de verão. Você pode prepará-lo pela manhã antes de sair para curtir o verão italiano e as maravilhas de Roma e se deliciar quando voltar.
Então, vamos ao que interessa...
A receita pede nada mais do que os típicos ingredientes que não podem faltar em uma cozinha italiana:
·         Macarrão Parafuso ou um outro qualquer de sua preferência;
·         Tomates cerejas;
·         Mozzarella fresca ou mozzarella de búfala como conhecemos aqui no Brasil;
·         Queijo parmesão ralado;
·         Queijo pecorino ralado;
·         Manjericão.

Os ingredientes não possuem uma quantidade exata, recomenda-se o preparo de 100gr de pasta por pessoa, isso na Itália, pelo hábito que possuem de servir a pasta como primeiro prato e uma carne como segundo. Já aqui no Brasil se for servir apenas o macarrão considere um pouco mais por pessoa. Os demais ingredientes são adicionados nas quantidades proporcionais ao gosto de cada um.
Em uma panela cozinhe o macarrão pelo tempo especificado na embalagem, pois cada tipo de pasta possui um tempo ideal de cozimento. Enquanto isso, em um refratário de vidro corte os tomates, acrescente as folhas de manjericão inteiras ou rasgue-as com a mão para que as folhas liberem mais sabor, acrescente a mozzarella rasgada com a mão também, o prato acaba ficando com uma aparência mais rústica e mais bonito também. O contato direto com o alimento no ato de reparar uma refeição é essencial pois quem cozinha come melhor. Acrescente os queijos parmesão e pecorino ralado e o macarrão ao dente e misture tudo. Para que essa mistura não fique muito seca acrescente um pouco da água em que o macarrão foi cozido, pois parte das proteínas do macarrão acabam passando para a água durante o cozimento.

Prontinho, misture tudo e leve à geladeira até a hora de servir.
P.S.: As fotos são da Pasta Fredda preparada qui in Brasile, nessa segunda-feira.

Espero tê-los instigados a preparar a receita! ;)

Até o próximo post.
Saúde, sucesso e sorrisos =)
Gabi

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Mercato di Esquilino

Sabe quando ao colocar os pés em um lugar e verificar a variedade de cores, formas e tamanhos vocês também percebem seus olhos começando a brilhar?! Então, foi essa a sensação de incredulidade que senti e Não! Eu não estava em uma loja de sapatos, estava no Nouvo Mercato di Esquilino. Novo porque o maior mercado de Roma, localizado perto da estação Termini foi transmitido para lá em 2001.

No mercado encontra-se de tudo, há uma grande variedade de frutas, de verduras de legumes, de peixes e especialmente de especiarias, se desejas preparar um prato oriental esse é o lugar em que se encontra quase de tudo, pois o mercado localiza-se em um bairro chinês.

As ‘mercadorias’ brasileiras encontradas pelos corredores do mercado foram a batata-doce e o maxixe. Fiquei surpresa porque realmente imaginei que a batata-doce eu encontraria em qualquer lugar do mundo, mas assim como de volta em volta pelos corredores do mercado, muitos alimentos pareceram-me exóticos, muitos dos nossos alimentos não são nem imaginados por aquelas terras.

O que mais me impressionou foi à variedade de frutos do mar e os escargots vendidos vivos. O mercado é simples e a maioria das pessoas que lá trabalham faz parte da população de menor renda em Roma, no entanto, eles entendem dos alimentos que vendem, explicam-nos sobre sua origem e até sobre o seu preparo. Algumas horas de caminhada ‘curiando’ e fotografando passaram rapidinho e a sensação de quero mais ao lembrar-me do local já me faz imaginar vários pratos que poderiam ser preparados.
Até o próximo post.
Saúde, sucesso e sorrisos =)
Gabi



terça-feira, 14 de agosto de 2012

Piazza di Spagna e Piazza del Popolo

A Piazza di Spagna e a Piazza del Popolo, ou Praça do Povo, situam-se no Nordeste de Roma, que vai das ruas comerciais que circulam a Praça Espanha até o Monte Esquilino, que já foi um lugar burguês e atualmente exibe muita pobreza além de suas igrejas antigas.


A Piazza di Spagna e o emaranhado de ruazinhas ao seu redor constituem uma das áreas mais seletas de Roma, tanto turistas como romanos são atraídos para esta região, onde a praça e os barzinhos ao redor ainda são lugares para quem quer ver e ser visto. A Via Condotti, que fica bem em frente à Praça Espanha, é uma espécie de 5ª Avenida de Nova Iorque, longe de ter o mesmo tamanho e conjunto de grandes marcas no mesmo lugar, mas a Via Condotti faz o seu melhor, abrigando lojas de marcas mundialmente conhecidas e o Café Greco o mais antigo café de Roma, existente desde o século 18 e frequentado até por Goethe. A praça deve seu nome ao Palazzo di Spagna, construído no século 17 para sediar a Embaixada Espanhola na Itália. Sua escadaria foi construída de 1723 a 1726 pelo arquiteto Francesco de Sanctis com a finalidade de ligar a praça à igreja francesa Trinità dei Monti. E a fonte em forma de barca, chamada de La Barcaccia pelos romanos, foi obra de Pietro Bernini, menos famoso que seu filho, Gian Lorenzo Bernini e situa-se aos pés da escadaria devido à baixa pressão da água.


A Piazza del Popolo é uma das maiores praças romanas, toda charmosa com sua porta, sim a praça tem uma porta, abriga a Igreja de Santa Maria del Popolo e as igrejas consideradas gêmeas, Santa Maria in Montesanto e Santa Maria dei Miracoli, por serem simétricas. A igreja de Santa Maria del Popolo foi erguida no século XI onde Nero morreu e foi sepultado. Entre 1472 e 1477 possuiu aspectos renascentistas, tendo sido reformada por Bernini entre os anos de 1655 e 1660 adquirindo o estilo Barroco, o qual mantem-se conservado até hoje. Na igreja encontramos obras relevantes como a Conversão de São Paulo, a Crucificação de São Pedro, obras de Caravaggio, afrescos de Pinturicchio dentre outras obras. As igrejas simétricas constituem os dois pólos do Tridente formado pelas vias Via del Corso, Via dela Babuino e Via Ripetta. A praça atingiu a configuração final apenas no final do século 18, inicialmente era apenas uma praça trapezoidal que alargava a medida que se aproximava do Tridente. Giuseppe Valadier foi o responsável pela forma elíptica que hoje a praça tem, assim como o último a realizar modificações como a retirada de um fonte e a instalação de quatro leões em mármore que despejam água em quatro vasos.


Roma é uma cidade esplendorosa e repleta de praças, no entanto, a sensação e o encanto de cada uma são únicos. Confesso que a primeira sensação que tive quando em Piazza di Spagna, foi decepção. Calma! Eu explico! A imagem da praça divulgada nos guias turísticos e na maioria dos blogs de viagens pela internet (assim como no meu... risos) é a imagem das escadarias da praça repleta de flores, e não os culpo hoje desse lado da moeda como blogueira, a nossa maior motivação é em mostrar o que há de mais belos a vocês caros leitores e de fato a Scalinata di Spagna repleta de flores é magnífica, embora essa dádiva só possa ser contemplada pessoalmente durante a primavera. Passada a decepção iniciante a praça é uma graça e a Via Condotti glamour puro. Já quando em Piazza de Popolo senti-me formiguinha devido à imensidade da praça. A porta de entrada é como um portal, quando se passa por ela não se imagina a imensidão do que abrigam as paredes em volta da porta. Surpreendente. As duas praças fecharam esse dia incomparável e inesquecível.
Até o próximo post.
Saúde, sucesso e sorrisos =)
Gabi

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Fontana di Trevi

 Aaaaaaaaaah o Desejo!!! Para a Filosofia o Desejo é uma tensão em direção a um fim considerado por quem o pratica como uma fonte de satisfação. Sim, a primeira coisa em que pensei quando de frente para a maior e mais famosa fonte italiana foi qual desejo eu faria primeiro... e foram quatro. De costas para a fonte, com uma moeda na mão (R$ 1, ninguém disse que precisaria ser € 1... rs) e olhos fechados, de coração fiz à fonte um pedido e de costas mesmo lancei minha moeda à água, pedido a pedido.


Sorriso no rosto e desconsiderando que naquele dia a fonte estava absurdamente cheia de turistas, a temperatura altíssima e a sensação térmica batendo seus records, apreciei aquele monumento / obra de arte criada por Nicola Salvi e inaugurada em 1762, na qual observamos no centro das estátuas de mármore Netuno em lados opostos, ambos com cavalos, um deles rebelde e o outro mais tranquilo, representando às diferentes condições do Mar.
 

O que poucos sabem é que todas as manhãs beem cedinho as moedas são recolhidas e destinadas à caridade, elas sustentam o mercado Empório, que foi construído em Castillo, no qual os desabrigados podem realizar a compra de grátis. Tal ato deixa a Fonte mais bela ainda. A generosidade dos turistas e o romantismo por trás desse costume resultam em uma arrecadação gordinha de aproximadamente 700 mil euros por ano e 1500 euros por dia em baixa temporada. Lindo, não é?!

Até o próximo post.
Saúde, sucesso e sorrisos =)
Gabi

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Pinocchio


Pinóquio, como o chamamos aqui no Brasil, é geralmente conhecido por tratar-se de um clássico Disney. No entanto, sua história foi inspirada no livro “As Aventuras de Pinóquio” do italiano Carlo Collodi (pseudônimo de Carlo Lorenzini, que se referia ao local de nascimento de sua mãe), em 1883. O bonequinho de madeira mais famoso do mundo é uma história que ensina a importância das virtudes para as crianças de tooooodas as idades, para aquelas que aprendem pela primeira vez e para aquelas que precisam reaprender. Suas lições como saber escolher as amizades, não confiar em estranhos, analisar sua consciência, suspeitar de caminhos fáceis e rápidos ao sucesso (os famosos atalhos, que nos levam a passam por cima das pessoas as vezes) e principalmente não mentir, podem ser aplicadas a situações vividas em nosso dia-a-dia.

Meu encontro com esse amável narigudinho se deu na loja Bartolucci a qual trabalha com artem madeira há trinta anos, em uma dessas lojas encontramos desde o famoso Pinóquio a relógios, espadas, imãs de geladeiras, chaveiros, jogos de tabuleiro e etc, tudo em madeira é claro... Um mais lindo que o outro.

Quando na Itália não percam a oportunidade de conhecer uma lojinha dessas nas quais tudo ali presente transmite a sensação de ter sido elaborado com a mesma dedicação, amor e carinho com que Gepeto criou Pinóquio.

Até o próximo post
Saúde, sucesso e sorrisos =)
Gabi

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Pasta all'amatriciana e gelato

Huuumm... mais um post gustativo. \o/
No dia em que visitei o Pantheon saindo de lá em um horário próximo ao almoço e já com fome, almoçamos Sara e eu em uma cantina sugerida por Gaetano e mantendo a prática de não repetir os pratos, meu almoço foi Pasta all’amatriciana uma pasta que aparentemente é macarrão com bacon, mas na prática, no prato e na boca... Surpreende.

Segue receita...

Pasta all’amatriciana
Ingredientes:

• 500 g de espaguete
• 1 ramo de salsinha picada
• 2 dentes de alho picados
• 300 g de panceta
• 6 tomates maduros sem casca
• 1 pimenta dedo de moça inteira
• 150 g de queijo italiano pecorino ralado

• 1 colher de sopa de banha de porco
• sal quanto baste

Prepare assim:

• Aqueça a banha de porco e doure o alho picadinho na frigideira;
• Adicione a panceta em pedaços e deixe refogar bem, acrescente sal e pimenta moída na hora;
• Adicione os tomates, a pimenta dedo de moça e deixe cozinhar por aproximadamente uns 20 minutos;
• Enquanto isso cozinhe o espaguete em água já salgada, o escorra e o transfira para a frigideira com um pouco da água do cozimento;
• Espalhe a salsinha por cima misture bem e sirva com o pecorino. 


Essa foi a primeira vez que realizei uma refeição em uma cantina italiana e quando o garçom perguntou o que eu beberia eu pedi um refrigerante de laranja, para espanto de Gaetano quando perguntou o que eu havia almoçado e eu imaginando que fosse normal tomar refrigerante junto às refeições conforme costume brasileiro, lhe disse Pasta all’amatriciana e refrigerante de laranja. Proibido não é e Sara e Gaetano disseram que eu poderia tomar o que quisesse para acompanhar as refeições, no entanto era de costume italiano deliciar-se com uma massa acompanhada de vinho ou simplesmente água. E assim fizemos até o fim dessa viagem, quando Gaetano estava conosco ele sempre escolhia um vinho divino e quando estávamos só nós duas tomávamos água e por incrível que pareça  esse detalhe faz toda a diferença, dependendo do vinho o sabor da comida era acentuado, o que não acontecia ao tomarmos água, no entanto o sabor da água não influenciava o sabor da massa, como acontece ao ingerirmos refrigerante para acompanhar as refeições.

Após essa pasta divina e tipicamente italiana a sobremesa também não poderia deixar de ser. Tomamos sorvete na Giolitti, localizada na Via Uffici del Vicario, número 40, 00186 Roma, a gelateria mais antiga, famosa e tradicional de Roma, tendo nascida em 1900 a gelateria é frequentada pelo Parlamento italiano e por celebridades como a família Obama e Cameron Diaz. A decoração é impecável e a infinita variedade de sabor a/o fazem perder no mínimo uns 20 minutos apenas para escolher que sabores pedir.
Espero que tenham degustado a leitura e a pasta all’amatriciana =)

Até o próximo post!
Saúde, sucesso e sorrisos =)
Gabi

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Voltei \o/

Olá queridos leitores,

Sumi e nem dei satisfação a vocês. Muito mal educado de minha parte, desculpem-me! Duas semanas e meia longe daqui e eu já estava morrendo de saudades. No entanto, escrever qualquer coisa para cumprir tabela não rola, muitas coisas aconteceram e o tempo passou correndo por mim. Mas, cá estou novamente pronta para darmos continuidade às nossas experiências. Digo nossas porque embora o blog tenha esse jeitinho de diário de viagem e eu tenha poucos carimbos em meu passaporte, o importante não é a maneira como a informação chegará a vocês, tampouco o número de viagens que realizei (não desconsiderando que quanto mais experiente melhor, já que a prática facilita algumas coisas e evita embaraços), mas sim o impacto que isso lhes causará. A pretensão de ser mais um guia turístico ou a aspiração de ser a próxima Viagens e Turismo, não é a minha (risos).
Viajar nos traz inúmeros benefícios e o melhor, na minha opinião, é a melhoria em nossa qualidade de vida. Que não é temporária, como por exemplo, nosso período de férias. Mas uma melhoria contínua em nossos hábitos de aproveitar mais a vida e as oportunidades de diversão e entretenimento  que são sempre regadas de conhecimento.
Apesar, do blog se chamar ‘De malas prontas!’ e eu estar descrevendo a incriiiiiiiivél viagem que fiz a Itália, os benefícios das viagens como crescimento pessoal; amadurecimento; descoberta de novas cidades, museus, parques e pessoas; conhecer a cultura local; aprender algo novo como cozinhar, desenhar, fotografar, tocar algum instrumento, um idioma ou uma arte, são atividades e aprendizados que podem ser adquiridos em diversas viagens e diversos passeios, sem necessariamente ser aqueeeeeele hiper mochilão pela Europa. Uma vez em uma mega viagem despertará em ti uma enorme vontade de viajar mais e mais, de conhecer novos lugares, novas culturas e novos hábitos. Você pode resolver ficar um mês em outro país ou um final de semana na cidadezinha mais próxima, se a sua intenção for de viver uma experiência nova, não importa para onde você vá.
Meu intuito é instigá-los a descubrir novos mundos. O meu maior anseio é que de alguma maneira vocês se inspirem a realizar viagens e mais viagens, que meus posts os instiguem a colocar uma mochila nas costas, um bom guia debaixo do braço e embarcar mundo a fora trilhando novos caminhos. Saiam e descubram um mundo inteiro a nossa espera. Que a curiosidade de criança e a capacidade de se encantar com o novo, o belo e o diferente, que muitos conservam até hoje, esteja sempre presente e alimentado pelo gosto de viajar e descobrir o mundo, mesmo que esse mundo não seja o mundo inteiro e sim o seu interior. Essa por si só será uma experiência inigualável.

Espero que tenham apreciado a leitura.

Um beijo, um abraço e um sorriso =)
E até o próximo post.

Gabi

quinta-feira, 5 de julho de 2012

O Pantheon.

Bem-vindo ao monumento mais inacreditável de Roma, em uma cidade que abriga o Coliseu, o Antigo Fórum Romano, o Altare della Patria, incontáveis igrejas e basílicas, uma vasta gastronomia, além da grandeza de sua história, não há como elegermos o melhor ou o mais bonito. No entanto, eu que nunca havia pesquisado a respeito do lugar, fiquei encantada com as peculiaridades do Pantheon.
Na Piazza della Rotonda encontramos o Pantheon, também conhecido como Pantheon di Agrippa, o monumento é atualmente o edifício mais antigo de Roma, bem preservado e em uso desde sua construção, que ocorreu  na época greco-romana, entre 27 e 25 a.C. por Marco Vipsânio Agrippa, a ele se deve a escrita ‘M.AGRIPPA.L.F.COS.TERTIUM.FECIT’ que significa, ‘Construído por Marco Agrippa, filho de Lúcio, pela terceira vez cônsul’.  O edifício que primeiramente teve o formato retangular, ganhou o formato atual em 125 d. C. quando após um incêndio que o destruiu Adriano teria o projetado e reconstruído, realizando um sonho de construir um templo para todos os deuses. Foi daí que surgiu o nome Pantheon onde pan significa todos e théos, deuses. O que durou até 609 quando o Papa Bonifácio IV tendo ganhado o Pantheon do imperador bizantino Focas, o nomeou igreja cristã dedicada à Santa Maria e Todos os santos (Mártires).

As estrutura interna de sua cúpula é formada por quadrados que apresentam o formato conforme a figura acima, o que além de representar sua arquitetura foi pensado durante sua construção com o objetivo de deixar a cúpula mais leve. O diâmetro da circunferência do piso de mármore da igreja possui um raio 43 metros, assim como a altura do chão até sua cúpula formando um triângulo imaginário internamente. Outra curiosidade do Pantheon são os seus mais de 20000 furinhos no piso para que a água da chuva escoe já que a cúpula nunca é fechada. Atualmente a igreja abriga um monumento em homenagem ao pintor Rafael e dois gigantescos túmulos dos antigos reis da Itália, Vitorino Emanuel I e Humberto I, além da rainha de Humberto I, dentre outras personalidades italianas.
Apesar de toda a história e das curiosidades do pantheon o mais surpreendente é a interação da população e dos turistas, é claro, com aquela obra de arte. Ao admirarmos o local em revistas, livros e por meio de pesquisas na internet a impressão que temos é que a área é isolada, reservada à preservação história e à preservação da arquitetura da relíquia a céu aberto. No entanto, quando lá, percebemos que tudo acontece ao redor do monumento, é assim com o Pantheon, com o Coliseu (aguardem as cenas dos próximos capítulos) e em toda a cidade. Roma teve o poder e a graça de misturar o Antigo, o Moderno e a Civilização.
Até o próximo post.
Saúde, sucesso e sorrisos =)
Gabi 

terça-feira, 3 de julho de 2012

A esplendorosa Piazza Navona.

Caros leitores, desculpe-me pelo atraso do novo post, tive alguns problemas com a conexão da internet em casa e acabei fugindo um pouquinho do propósito de postar às segundas e quintas-feiras. Mas, agora de olho no que realmente interessa, vamos à Piazza Navona.

Nós brasileiros temos de nos orgulhar, pois a Embaixada brasileira fica na maior e mais esplendorosa praça romana. Construída sobre um estádio no qual se praticava principalmente atletismo, nos moldes do século I, a praça barroquina possui o Palazzo Pamphilj, três fontes  e a Igreja de Sant’Agnese in Agone. Além de ser considerada como o centro social de Roma, onde sempre há algo acontecendo, seja durante o dia ou à noite, sejam em seus barzinhos, seja a presença de artistas com suas exposições a céu aberto, músicos com belíssimas interpretações de artistas consagradas na música clássica e/ou em mímicos que pintados e fantasiados apresentam-se na praça.
O Palazzo Pamphilj, que abriga hoje a Embaixada Brasileira, foi construído no século 17 para o Papa Inocêncio X. 

A Piazza Navona é a praça romana com maior número de fontes, três. A primeira ( e digo primeira não em uma ordem cronológica de quando elas foram construídas, mas a primeira que eu vi ) de suas fontes é a fonte que fica em frente à Embaixada, a Fontana del Moro, foi projetada por Giacomo della Porta e tem um de seus mouros feitos por Bernini, importante escultor italiano, embora a atual exposição seja uma réplica. Cabe a explicação de que um mouro seriam indivíduos que trabalham muito. A segunda é a Fontana dei Quattro Fiumi, a fonte mais famosa de Bernini, na qual as esculturas dos homens na fonte, representam os maiores quatro rios da época, o Nilo, o Prata, o Ganges e o Danúbio. Enquanto a terceira é a Fontana di Nettuno, também projetada por Giacomo della Porta.



A igreja de Sant’Agnese in Agone de Borromini foi erguida em 1657 em homenagem a virgem Santa Agnes que teria segundo algumas referências sido exposta nua para que renunciasse à sua fé e segundo outras se recusado a casar-se com um pagão.

A praça é incrível, quando eu cheguei lá eu não conseguia acreditar que tudo o que eu estava observando admirada, era apenas uma praça. Durante o verão (período em que estive na Itália) qualquer dia em que se vá à Piazza Navona, tem-se a sensação de que é domingo, há muitas crianças brincando, muitos turistas fotografando e famílias felizes. Tirei muitas fotos, me encantei com  bambinos parlano italiano, admirei as obras de Giacomo e Bernini e a igreja de Sant’Agnese in Agone de uma beleza sem igual, seus detalhes barroquinos, sua grandiosidade e a calma por estar em local sagrado eternizaram aquele momento e aquela vivência na Piazza Navona.

Até o próximo post.
Saúde, sucesso e sorrisos =)
Gabi 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O surpreendente Campo de’ Fiori

Era meu segundo dia naquela cidade tão rica, histórica e culturalmente. Gastronomicamente então, nem se fala. Então saímos para descobrir a cidade. A primeira praça pela qual passamos foi a Piazza Farnese na qual se destaca o Palazzo Farnese, atual Embaixada Francesa. O local que é fechado ao público, foi terminado por Michelangelo após a morte do primeiro construtor que a projetou para Alessandro Farnese, nomeado Papa Paulo III, em 1534.  
Perto da praça andando pelas ruazinhas estreitas de Roma, Sara seguia o mapa e eu apenas observada as peculiaridades dos locais por onde passávamos, até que chegamos a uma praça onde ocorria um mercadão a céu aberto, uma espécie de feira, uma das maiores da cidade, estávamos no Campo de’ Fiori, Campo das Flores ou também Mercado das Flores, em uma tradução livre, foi um dos lugares mais surpreendentes que conheci. Haviam inúmeras frutas, verduras, legumes e principalmente flores dos produtores locais, mas o que realmente me surpreendeu foram as pastas... Fiquei impressionada, nunca havia imaginado, muito menos visto tamanha variedade, havia macarrão de tudo quanto é jeito, inúmeras cores e formatos. Sabe mulher (bom, a maioria delas pelo menos) em dia de liquidação, em loja de sapato, com crédito ilimitado no cartão? Então, a sensação que tive não passou nem perto, eu fechava os olhos e conseguia imaginar um a um quentinho e prontinho para degustação, a dúvida foi gigantesca, mas depois de observá-los bem, ler rótulos (ler aquilo que eu entendia de italiano... na verdade quase nada) e pensar um pouquinho nos molhos que prepararia e com os quais tipos combinariam, consegui escolher três pacotes... rsrs


Tendo me acalmado pós-agitação pelo macarrão, Sara explicou-me um pouquinho mais sobre o Campo de’ Fiori, que desde a época medieval já era um dos locais mais animados de Roma, apesar das inúmeras execuções que ocorreram por lá. Uma estátua do teólogo e filósofo Giordano Bruno fica bem no meio da praça para nos lembrar de uma das execuções mais famosa que ocorreu na Santa Inquisição, a execução de 17 de fevereiro de 1600 devido à crença do filósofo em um universo infinito no qual haveria vida inteligente como na Terra, além de se recusar a negar a Teoria de Kepler de que a Terra girava em torno do Sol, na qual ele também acreditava.


Sara explicou-me tudo em inglês e ficou tão orgulhosa dela mesma, já que inglês e filosofia nunca haviam sido uma paixão, que enviou um cartão postal ao pai, professor de história e filosofia, contando que quando no Campo de’ Fiori havia explicado filosofia em inglês, a uma brasileira. A riqueza dos detalhes e a pesquisa feita por ela para que aquela estátua em meio a uma praça, a única Praça em Roma que não possui uma igreja, deixou-me muito feliz porque foi essa a principal riqueza que adquiri com a viagem, todo o conhecimento que absorvi.

Espero que tenham apreciado a leitura!! =)

Até o próximo post!
Saúde, sucesso e sorrisos =)
Gabi

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Degustando a Itália – Pasta ao Pesto.

Em meu primeiro dia na Itália eu poderia ter deixado de fazer de tudo, menos comer bem... Minha boca enche d’água só de lembrar. Bom, minha amiga contou ao zio (tio em italiano, acho mais bonitinho... rs) dela sobre o meu sonho e a minha paixão pela gastronomia... Logo, entrei em época de engorda! Rsrs. Voltando da missa de Corpus Christi o Gaetano nos preparou uma Pasta ao Pesto que foi simplesmente uma das melhores massas que eu já comi na minha vida.


Quando eu olhei para o prato e vi tudo verdinho eu não imaginei que fosse tão maravilhoso, a Sara me disse que os restaurantes e os ocidentais geralmente o servem só a massa e o creme pesto, mas que a receita tradicional italiana leva ainda batata e vagem conforme a preparada pelo Gaetano. Amei.

Os interessados em testar segue a receita de Olivier Anquier...
Pasta ao pesto
Ingredientes:

• 3 dentes de alho
• 10 folhas de manjericão
• 100 g de pinhões
• 200 ml de azeite
• 250 g de tagliatelle seco
• 50 g de queijo italiano pecorino sardo 

• 50 g de queijo parmesão
Prepare assim:

• Cozinhe o tagliatelle em água fervente, por cerca de 8 minutos. Passe-o em água fria;
• Em um almofariz, amasse os pinhões e os dentes de alho e coloque tudo em uma tigela;
• Pique as folhas de manjericão e adicione-as ao preparado da tigela. Acrescente o azeite e amasse muito bem todos os ingredientes com o pilão. Ao final, rale os queijos e junte-os na tigela;
• Em uma frigideira, coloque um pouco da água da cozedura da massa e junte o pesto da tigela. Misture bem;
• Sirva a pasta com o molho pesto.
 
Creio que cabe explicar que o almofariz serve para moer grãos, é uma espécie de pilão. Agora caso queirão  provar a Pasta ao Pesto, na versão que comi na Itália... Em uma panela com água quente despeje a vagem, a batata e o macarrão. Cozinhe tudo junto!

A pasta ao pesto foi o prato principal daquela noite mas de entrada tivemos salada caprese, típica italiana, feita de mussarela, tomate e manjericão, além da salada de alface. Quanto às bebidas, para quem saiu do Brasil sem nunca ter tomado vinho branco... em um único jantar tomei prosecco di valdobbiadene; limoncello, que eu adorei; licor de mirto; slivovitz di cabria, o famoso e fortíssimo brandy e grappa. Não sei como ainda dei conta de pensar em português, falar em inglês e ainda prestar atenção na conversa da Sara e do Gaetano em italiano, rsrs mas eu adorei. 

Aquele primeiro dia na Itália foi realmente um dos melhores em minha vida, não há como relembrá-lo sem a Pasta ao pesto e o limoncello é claro, rs. Muito menos como degustar uma pasta ao pesto sem lembrar-me desse dia tão especial em minha vida.

E você, caro leitor, que lembrança te traz um prato e que prato lhe traz aqueeeela lembrança?
Aquela água na boca e sensação de novamente estar lá?

Espero que tenham degustado a leitura e pasta ao pesto =)

Até o próximo post!
Saúde, sucesso e sorrisos =)
Gabi

quinta-feira, 21 de junho de 2012

A Missa de Corpus Christi.

Que cristão não gostaria de participar da missa de Corpus Christi, a festa do sacramento da Eucaristia, celebrada pelo Papa Bento XVI em Roma? Creio que não encontrarei unzinho para contar história. O que parecia um sonho inalcançável tornou-se realidade.

Era 23 de junho de 2010, quinta-feira, feriado brasileiro, porém não italiano, meu primeiro dia na Europa, na Itália, em Roma e assistindo a missa de Corpus Christi que aconteceu na Basilica di San Giovanni in Laterano, ou Basílica de São João de Latrão. A missa não é aberta para a população inteira participam apenas o alto clero convidado, cardeais, patriarcas, arcebispos e bispos. A Basílica localizada na Piazza di San Giovanni in Laterano, foi fundada pelo imperador Constantino no século quatro, reformada diversas vezes e tendo sido usada até como residência oficial do papa, isso em 1309. Ela é enorme, tanto internamente quanto em relação à sua altura, muito bonita, contendo muitas estátuas e pinturas de afresco como decoração. O altar papal é um baldaquino gótico que assim como a maioria dos baldaquinos italianos possui uma riqueza de detalhes impressionante.
A missa foi toda celebrada em italiano, claro. Mas, o idioma não é tão difícil de compreender, até porque a missa segue a mesma sequência, então para quem acompanha a missa aqui no Brasil, acompanha nos demais países do mundo também.

A praça estava cheio de fiéis, religiosos, cristãos, turistas e curiosos, mas estava tudo muito lindo. Montaram alguns telões do lado de fora da igreja para que acompanhássemos à missa, distribuíram velas e no momento da Eucaristia nos aproximamos da área limitada para recebermos o corpo de cristo. A duração foi de 2hs, terminando às 21h antes mesmo do por do sol, ah o verão europeu e suas vantagens. Alguns anos atrás eu se quer imaginava que um dia daria início a esse maravilhoso sonho de viajar por diversos países do mundo, e lá estava eu, feliz da vida em outro continente.


Ao final da missa o Papa foi acomodado em seu Papamóvel e calmamente aguardou que todos os convidados esvaziassem a igreja, depois seguiu em procissão pelas ruas de Roma, após acompanhar a missa pelo telão lá estava nossa Santidade sentadinha aguardando, que emoção, eu não pude chegar mais perto ou tocá-lo mas eu sentia uma paz e uma felicidade tão grande que eu já não sabia mais se ela vinha realmente de mim... Amei e super recomendo... Ao pisar em Roma agradeça a Deus e à vossa santidade pela oportunidade.
Até o próximo post.
Saúde, sucesso e sorrisos =)
Gabi